Lema: Senatus Populusque Romanus ( SPQR ) (Latim: "O Senado e o Povo de Roma")
Língua: Latim
Capital: Roma
Forma de Governo: República
Chefe de Estado: Cônsul
Estabelecimento: 509 a.C.
Término: 2 de Setembro de 31 a.C. (batalha de Áccio)
Primeiro(s) cônsul(es) :
Lúcio Júnio Bruto
Lúcio Tarquínio Colatino (509 a.C.-508 a.C.)
Último(s) cônsul(es):
Marco António
Lúciuo Escribónio Libão
Emílio Lépidus Paulo (34 a.C.-33 a.C.)

(Foto: Roma durante a república.)
No virar para o século V a.C., Roma uniu-se às cidades latinas como medida defensiva das incursões dos Sabinos. Vencedora da batalha do Lago Regillus, em 493 a.C., Roma estabeleceu novamente a supremacia sobre as regiões latinas que perdera com a queda da monarquia. Após séries de lutas, a supremacia veio a consolidar-se em 393 a.C., com a subjugação dos Volsci e dos Aequi. No ano anterior já teriam resolvido a ameaça dos vizinhos Veios, conquistando-os. A potência etrusca estava agora confinada exclusivamente à sua própria região, e Roma tornara-se na cidade dominante do Lácio. No entanto, em 387 a.C., Roma seria saqueada pelos Gauleses liderados por Brennus, que já tinha sido bem-sucedido na invasão da Etrúria. Esta ameaça seria rapidamente resolvida pelo cônsul Marcus Furius Camillus, que derrotou Brennus em Tusculum pouco depois.
Para assegurar a segurança do seu território, Roma empenhou-se na reconstrução dos edifícios e tornou-se entretanto no invasor, conquistando a Etrúria e alguns territórios aos Gauleses, mais a norte. Em 345 a.C. Roma virou-se para Sul, combatendo outros Latinos, na tentativa de assegurar o seu território contra posteriores invasões. Neste quadrante, o seu principal inimigo eram os temidos Samnitas que já haviam derrotado as legiões em 321 a.C.. Apesar destes e outros contratempos temporais, os Romanos prosseguiram a sua expansão casual de forma equilibrada. Em 290 a.C. Roma já controlava mais de metade da península Itálica e, durante esse século ainda, os Romanos apoderaram-se também das polis gregas mais a sul.
Em 146 a.C., os Romanos arrasaram as cidades de Cartago e Corinto, anexando o Norte de África e a Grécia ao seu império e transformando Roma na cidade mais importante da parte ocidental do Mediterrâneo. A partir daqui, até ao final da República, os cidadãos iriam empenhar-se numa corrida de prestígio, suportando a construção de monumentos e grandes estruturas públicas. Talvez a mais notável tenha sido o Teatro de Pompeu, erigido pelo general Gnaeus Pompeius Magnus (Pompeu), que era o primeiro teatro de carácter permanente alguma vez construído na cidade. Depois de César regressar vitorioso das conquistas gálicas e subsequente guerra civil com Pompeu, embarcou num programa de reconstrução sem precedentes na história romana. Seria, no entanto, assassinado em 44 a.C. com a maioria dos seus projectos ainda em construção, como a Basilica Iulia e a nova casa do Senado (Curia Hostilia).
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